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28 de dez. de 2010

Prisioneira de mim mesma - 2° Capítulo

- Meu Deus, quanto tempo eu dormi? E o que aconteceu? Espera, eu fui à faculdade, mas cheguei lá? Eu não consigo me lembrar! E não consigo ver nada e ouvir. – Diz Jully em desespero

......

- Meu Deus, o que vai ser da minha Jully? O que vai acontecer com ela? Se ela morrer, eu não vou suportar esta dor. – Diz um Sr. Antônio abatido e derrotado no sofá da sala do médico.
- Pára de drama homem! A Jully adora dar susto na gente. Parece que você não aprende! – Diz D. Maria, mas que só gosta de ser chamada de Srª Marie.
- Mulher, queria saber quando você deixará de ser tão dura com a nossa filha! Quando que seu coração de pedra irá amolecer um pouco? Nossa filha está em coma! Não é uma travessura de criança o estado dela! – Diz um Sr. Antônio arrasado duplamente, pela situação da filha e pelo comportamento da mulher.

......

- Jully, onde você está? Bom, eu preciso pelo menos tentar ouvir algo para tentar me localizar. - Jully fica concentrada tentando escutar algo. Ela mesma não tem noção de quanto tempo ficou tentando mas acabou dormindo.

......

- Sr. Antônio. Fizemos uma nova ressonância na Jully e consta um leve aumento da atividade cerebral nela. Isto é um bom sinal, porém o estado de saúde dela continua bastante grave e ainda com risco de morte. Em comparação com a primeira ressonância isto é uma evolução, porém teremos que aguardar novas ressonâncias para verificar a sua evolução. – Diz o médico.
- Graças a Deus. Qualquer evolução dela para mim é uma vitória. – Diz um Sr. Antônio mais calmo e aliviado pela filha.
- Não te falei que era mais uma travessura dela? – Diz Maria para o marido.
- Cala a boca mulher! – Diz Sr. Antônio quase gritando se esquecendo completamente que estava em um hospital e que o médico estava ao seu lado. Nervoso, ele sai da sala batendo a porta e vai para a lanchonete para tomar um café e se acalmar da raiva que estava sentindo pelo comportamento da esposa.
- Antonie! Antonie! – Grita Maria para o marido que simplesmente odeia que a mulher o chame pelo seu nome de forma afrancesada.
- Não importa o que vai acontecer com a Jully, mas eu não agüento mais você e seu coração de pedra, a sua arrogância, a sua falta de simplicidade e de humildade. Vou chamar o meu advogado e vou entrar com o processo de separação! Nem com a sua filha em estado crítico você melhora! – Diz um Antônio encoleirado.
- Antonie, pára de escândalo! – Diz Maria completamente impassível para o marido que a olha incrédulo para a mulher que se transformou em uma verdadeira pedra.

......

Jully acorda mesmo não conseguindo enxergar, deduz que está em um hospital, pois ficar tanto tempo assim é sinal de que algo aconteceu. De repente, percebe que está ouvindo algo, mas não consegue identificar o que é. Parece um som contínuo, como se fosse uma máquina ligada o tempo todo, mas muitooooooooo longe dela.
- Que bom, já consigo ouvir um som, mas parece estar tão distante de mim que não me parece que estou em um hospital. Quanto tempo de fato estou assim? E onde eu realmente estou?

Para ler o primeiro capítulo da história, clique aqui

Um comentário:

  1. meninaaaaaaaaaaa


    escreves muitooo,você é jornalista ou algo do tipo??
    escreva um livro e eu compro,com toda certeza!
    muito linda todas suas histórias e bem elaboradas!

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