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31 de ago. de 2010

Resenha Parcial de Livro: Grau 26 A Origem

Sinopse do livro: Os representantes da lei sabem que assassinos são categorizados em uma escala de 25 graus de pervesidade, desde os simples oportunistas do grau 1 aos torturadores metódicos do grau 25
O que quase ninguém sabe - com exceção de um grupo de investigadores de elite comandado pelo talentoso detetive Steve Dark - é que uma nova categoria de assassinos está para ser criada.
Apenas um homem pertence a essa categoria:
Seu alvo > Qualquer um
Seus métodos > Ilimitados
Seu nome > Sqweegel {uma onomatopéia referente ao som de uma pessoa sendo retalhada, segundo uma criança}
Sua Classificação > Grau 26

Minha resenha após a leitura da primeira parte: Sério. Esperava muito mais do livro. Realmente é um livro de rápida leitura, um livro que não tem firulas para contar a história, porém não vi nada de mais no Sqweegel. Não consegui senti a tal grande maldade a mais dele. Ele tem todos os elementos de um psicopata, de um serial Killer, mas não nada do que eu não tenha visto em Criminal Minds {minha série policial favorita ever}. Muita das atitudes de Sqweegel me lembra o maior e melhor Serial Killer da série, George Foyet.
Alguns elementos que eu vi de George Foyet em Sqweegel: Os bilhetes ao policial. A marcação do Sqweegel em um policial. A vontade e prazer em ver as reações de suas vítimas através da tecnologia. Os troféus (elementos pegos das vítimas). Sqweegel atacar alguém da família do policial para provocar a tortura psicológica de quem o caça. A tortura extrema efetuada em suas vítimas. O perfeccionismo em seus ataques, onde Sqweegel e Foyet tem. Ambos pouco se importam de uma criança presenciar um crime. O "treinamento" extremo para atingir a perfeição em seus ataques. E Foyet teve um elemento que até a parte que eu li, eu não vi no livro e que em matéria de loucura e maldade supera o do livro: Se auto-esfaquear sem atingir órgãos vitais e ele treinou para isto tanto é que utilizou em um ataque-chave em um dos episódios em que ele aparece.
Pela classificação do livro, dá para classificar o Foyet também na categoria 26, onde o próprio policial que o caçava diz a ele que ele (Foyet) será sempre lembrado e estudados por todos os especialistas, e isto pra mim é um claro indício que Foyet atingiu um nível superior no índice de maldade.
E tudo isto mostra que o livro em matéria de Serial Killer naõ traz novidade alguma. E nem os vídeos ajudam, porque a impressão que eu tenho é de uma sensação de que já vi este filme antes em Criminal Minds.
PS: Até a parte que eu li não há grandes descrições de seus crimes, portanto

Uma Rosa Com Amor 2 - Claude e Rosa depois do Casamento Parte 7

Aos poucos Rosa vai recuperando a consciência. Os médicos autorizam que D. Amáia, Seu Giovani e Claude fiquem na UTI pra conversarem quando ela acordar.
Rosa abre os olhos e com uma certa dificuldade em enxergar vai reconhecendo os rostos emocionados de seus pais e de seu marido e também percebe que está em um hospital. Ela sente que dormiu muito mas não tem idéia de quanto tempo e do que tinha acontecido. Só se lembrava que tida dado à luz no quarto do apartamento e que depois tinha dormido um pouco.
R: Mãe? Pai? Claude? O que aconteceu? Quanto tempo eu dormi? Aconteceu alguma com a nossa Filha Claude? – Rosa pergunta assustada com o choro dos três.
A: Calma Fina. – Pede D. Amália fazendo afagos no cabelo de Rosa.
G: Filha, fique calma. – Também pede Seu Giovani
C: Rosa, está tudo bem com nossa filha. Ela é linda e vai para o apartamento hoje. – Pede Claude enquanto beija delicadamente a mão de Rosa.
R: Mas o que aconteceu? – Pergunta Rosa que percebe que algo não vai bem. Neste momento, chega o médico-chefe que está tratando de Rosa gerando alívio em Claude, D. Amália e Seu Giovani.
M: Como está a paciente? – Pergunta o médico tentando ser amável para não assusta-la
R: Eu estou bem mas não estou entendendo estas caras assustadas de meus pais e do meu marido e também quero ver a minha filha – Diz Rosa tentando se levantar.
M: Calma Rosa. Vou explicar tudo – Diz o médico.
Rosa assustada olha para a família que chora. Ela percebe que Claude faz um esforço sobre-humano para não abraça-la e beija-la e ela tem a certeza que algo grave ocorreu com ela e com sua filha.
M: Você precisa ficar calma para que eu possa explicar – Diz o médico
R: O senhor quer parar de rodeios e me explicar o que está acontecendo? – Fala Rosa nervosa.
G e A – Filha Calma – Pede D. Amália e Seu Giovani.
C: Calma Cherry – Também pede Claude.
Rosa percebe um leve sorriso no rosto dos pais e de Claude.
D. Amália: “Graças a Deus ela parece bem. Esta é a Fina que conhecemos.”
Claude também pensa: “Graças a Dieu você voltou a ser o furacón de minha vida. Esta é a MINHA Rosa que eu conheço.”
M: Rosa, você teve um quadro grave de eclampsia pós-parto e sofreu uma parada cardíaca durante a crise. Conseguimos reverter a parada. O problema, se não tratado a tempo pode afetar diversos órgãos a ponto de necessitar de transplante quase imediato, mas você foi tratada a tempo e está evoluindo bem. E com a sua filha não aconteceu nada. Foi somente com você. – Explica o médico.
R: Eu posso ter outros filhos Doutor? – Pergunta Rosa chorando. Rosa percebe que o pequeno sorriso de alívio de Claude sumiu com a pergunta e ela não sabe se Claude sabe de algo e está escondendo dela ou se ele realmente não tinha feito a pergunta. A cara de pânico do francês a confunde.
C: Podemos ter outros filhos? – Também pergunta Claude que segura forte na mão de Rosa.
M: Não posso mentir para vocês. Você terá sempre gravidez de alto risco Rosa a partir de agora. Se você teve um quadro grave de eclampsia e com a sua idade, qualquer nova gravidez tem um risco muito maior de ter a mesma crise. Você e o bebe correriam riscos. Por isto aconselho a evitar uma nova gravidez, mas se vocês quiserem podem, mas tem que estarem conscientes do risco, gerando inclusive a possível necessidade de uma internação antes mesmo do parto. – Diz o médico.
Ao terminar de falar, Claude tem uma nova crise de choro e entre soluços pergunta ao médico:
C: A Rosa está fora de perigo agora Doutor? – Pergunta um Claude desesperado e torcendo que a resposta do médico seja sim. A reação de Claude assusta Rosa pois ela ainda não tinha sentido a dimensão do problema que ela teve.
M: O risco de morte e de complicações nos órgãos de Rosa foi bastante reduzido. Segundo os últimos exames, o quadro está evoluindo muito bem, mas ainda tem algum risco, mas bem pequeno. Se o quadro continuar evoluindo como está, ela terá alta dentro de 15 dias. – Diz o médico.
Claude em uma atitude inesperada, abraça o médico e diz:
C: Obrigado Doutor, por salva a MINHA ROSA e a minha vida. Obrigado, muito obrigado. Obrigado mesmo.
M: Eu só fiz a minha obrigação Claude
A reação de Claude faz D. Amália e principalmente Seu Giovani olharem com ternura para o Francês e depois Seu Giovani diz para D. Amália e Rosa e sem que Claude perceba:
G: Vamos lá fora pra você ficar sozinha com o Doutore.
R: Pai, fica – Pede Rosa.
G: A gente conversa com mais calma depois filha – Diz Seu Giovani.
D. Amália olha incrédula para Seu Giovani, mas apóia totalmente a atitude do marido e diz para Rosa:
A: Sim Rosa. Vamos lá fora. Daqui a pouco a gente volta. Fica com o Doutore. A gente vai comer alguma coisa.
G: Doutore, vamos lá fora.
C: Seu Giovani, vocês podem ficar.
G: Não doutore. Estamos com fome e vocês precisam conversar – Diz Seu Giovani colando a mão no peito do Francês. Claude entende o que o pai de Rosa quis dizer e percebe que foi a autorização que ele precisava para redeclarar o seu amor à Rosa, ou declarar que o amor que ele sente por sua mulher é muito maior do que ele imaginava.

30 de ago. de 2010

Também sou uma deficiente física.


Sim, também sou portadora de deficiência física. Ela não me provoca limitações no caminhar, limitações nos meus movimentos ou em pensar, porém ainda assim, provoca olhares de estranheza e até repulsa por parte de quem me vê.
Poucas pessoas sabem, mas sofro de linfedema nos membros inferiores (leia-se pernas). A doença foi diagnostica entre 2003/2004 após a minha primeira crise de erisipela, mas já sofria com o meu pé esquerdo inchado desde pequena.
Linfedema consiste em um acúmulo do fluido linfático no tecido intersticial, o que causa edema, mais frequente em braços e pernas, quando os vasos linfáticos estão prejudicados.
Naquela época nunca tinha ouvido falar ou de linfedema ou de erisipela. A minha primeira crise de erisipela começou em uma quinta-feira e só foi diagnosticada na segunda, pois achava que a vermelhidão na perna esquerda, principalmente, fosse uma alergia forte, inclusive tentava resolver a coisa sozinha. Somente após o alerta da diretora da empresa em que eu trabalhava e que sofreu uma trombose grave anos antes é que corri para o pronto-socorro, mas aí o estrago estava feito. A perna esquerda vermelha que nem um tomate e inchada a ponto da pele quase rasgar. Resultado da demora? A piora da minha possível linfedema congênita, principalmente na perna esquerda, indo do pé (que foi o inicial) até quase o joelho, mas a perna direita, também na primeira vez sofreu, mas de forma mais leve.
Depois em 2006 tive a minha segunda crise de erisipela. Esta foi a crise mais grave, pois a foi da forma bolhosa. Isto resultou em um internação de 1 semana, mais 1 semana de repouso absoluto além de tratamento intensivo via home-care. No final do ano passado e em fevereiro deste ano tive a minha 3ª e 4ª crises de erisipela, mas ambas somente na perna direita e sem ser da forma bolhosa. Como já conhecia o tratamento, nem fui atrás de posto médico e estas coisas. Sei qual é o antibiótico correto a tomar e pomadas para passar, além de enfaixar as pernas.
O ruim das crises de erisipela é que a linfedema tende a piorar, ou seja, a se agravar, ficando o local da crise de erisipela mais inchado sem possibilidade de voltar ao normal.
No verão sofro com o calor e o aumento do inchaço das pernas. Apesar de ODIAR o frio, é a melhor época para o meu problema. A perna incha muito pouco.
Mas o pior de tudo não são as crises de erisipelas ou o inchaço provocado pela linfedema. O pior de tudo é o preconceito das pessoas.
Antes do meu problema, até usava vestido (nunca gostei muito de saias, mas dependendo do modelo usava também), gostava mais de usar bermudas ou shorts (mais bermudas que shorts diga-se de passagem). Agora somente uso calça, pois se eu uso uma bermuda ou short, muitos olham para a minha perna como se aquilo fosse algo de outro mundo. E olha que a minha linfedema é moderada. Adquiri outros medos também por causa da minha doença que novamente algumas pessoas não entendem. Uma delas é com relação à depilação. Como qualquer corte ou ferida na perna pode provocar uma nova crise de erisipela eu levo meses a tomar coragem para depilar, pois o medo de uma nova crise me apavora e as pessoas não entendem ou porque eu não faço depilação nas pernas ou porque eu demoro. Agem como se eu fosse um monstro por isto. Ninguém sabe como a erisipela incomodo e é perigosa, pois se a infecção atingir a corrente sanguínea o caso se agrava e muito.
Outro problema que eu enfrento, mas acho que aí é mais uma questão de erro de estratégia das empresas, é que quase não há sapatos fechados para mulheres para quem tem problemas com pés inchados, principalmente no verão. No verão não se encontra um único par para vender. Já cheguei ao cúmulo de comprar sapatos masculinos que eram modelos super parecidos com o que eu usava só porque eu não encontrava um único modelo pra mim.
Mas realmente a pior dor é o preconceito, o preconceito das pessoas não te aceitarem como você é, onde para ser aceita você tem que ser a perfeição física em pessoa. As pessoas esquecem que o corpo é só uma embalagem, o que vale mesmo é o conteúdo que está dentro dela.

27 de ago. de 2010

26 de ago. de 2010

Uma Rosa Com Amor 2 - Claude e Rosa depois do Casamento Parte 6

Enquanto isto na sala de espera.
C: Frazão, eu não posso perde-la – Diz Claude desesperado.
F: Calma Claude! O médico falou que a Rosa está reagindo! Para de pensar negativo. Ela é forte e vai sair desta como se nada tivesse acontecido – Diz Frazão nervoso pelo desespero de Claude.
C: Como calma? Estávamos vivendo a fase mais feliz de nossas vidas e me acontece isto e você quer que eu tenha calma?
F: E você se esquece que tem um outro ser importante agora em sua vida e que depende de você? Este ser depende de um pai calmo e sereno. Vc acha que agindo assim fará bem à Rosa e a sua filha? – Diz Frazão totalmente irritado.
Esta fala de Frazão faz Claude respirar fundo e pensar que ele realmente precisa ficar calmo. Rosa é forte e o médico mesmo tinha dito que ela estava reagindo.
C: Você tem razón Frazão. Quer conhecer a Rosinha? Se eu bem me lembro vc acabou não vendo a minha filha direito. – Diz Claude um pouco mais calmo. Também ele quer ir ao berçário, pois a paz que reina lá faz bem a ele.
F: Até que enfim algo sensato de sua parte. Agora vou conhecer a minha futura nora – Diz Frazão tentado brincar um pouco com o Francês.
C: Como nora?!? É menino o baby? Parabéns Frazão! – Diz Claude um pouco mais calmo e feliz pelo amigo (Alabá está grávida de 4 meses). Frazão comemora por dentro a calma que Claude está começando a sentir.
F: Obrigado amigão. Mas vamos logo que eu quero ver a minha futura nora – Diz um Frazão sorridente.
C: Agora se o seu filho for igual a você, sem chance de namorar a minha filha. E se quiser terá quer ser na minha casa e na minha frente e depois de ouvir alguns conselhos. Agora se puxar a Alabá, eu posso pensar no caso e dar uma aliviada. – Diz Claude dando um abraço no amigo.
F: Se você não fosse genro do Seu Giovani, eu falaria que você é filho dele. Ta igualzinho quando você “casou” com a Rosa. – Diz Frazão quase rindo e frisando o Casou.
Os dois não perceberam, mas estavam próximo deles D. Amália e Seu Giovani que ouviram o final da conversa. Claude e Frazão entram no berçário.
G: Que bom. O Doutore está mais calmo e vai seguir os meus conselhos com a relação a Rosinha. – Diz Seu Giovani com um leve sorriso, apesar da preocupação com relação à filha.
A: Não fala besteira homem de Deus. Se ele ficar igual a você, as duas vão sofrer. Já não basta um Giovani, agora o Doutore também? Este é o medo da Rosa, a filha ter uma pai como ela teve.
G: Mas não foi bom não? Casou e muito bem. E tudo direitinho. Se não fosse eu, o Doutore tinha largado a Fina. E pelo jeito ele gosta do jeito que eu cuido dos meus filhos. – Diz Seu Giovani bravo com a reprimenda da mulher.
A: Ta, ta. Agora vamos ver a Rosinha.
Como Claude e Frãzão entraram no berçário, não ouviram a conversa dos pais de Rosa.
Claude estava ninando a filha com Frazão ao lado que brinca dizendo que Rosinha é a cara da mãe e tem jeito que terá um gênio forte também.
C: Oi D. Amália e Seu Giovani. Venham ver a netinha de vocês. Ela é linda não? Puxou a mãe. – Diz Claude sorrindo para os sogros.
C: Senta D. Amália para a senhora segurar a sua neta. – Diz Claude fazendo sinal com a cabeça para a enfermeira ir ajudar. A enfermeira chega, retira Rosinha de seus braços, ele levanta e depois a pequena é entregue à D. Amália que já está no balanço.
A: Ela é linda. E parece calminha.
C: Sim. D. Amália. Ela é linda como a mãe.
G: Uma linda netinha nós temos Amália. Espero que o senhor cuide muito bem da minha neta – Diz Seu Giovani.
A: Aqui não homem de Deus.
C: Sim Seu Giovani, vou cuidar muito bem. Pode deixar que “vou seguir os seus conselhos”. – Diz Claude frisando o “vou seguir os seus conselhos” e olhando sério para Frazão. Frazão revira os olhos e pensa: “Ai meu Pai. Dois Giovani eu não agüento”.
Depois de meia-hora com todo mundo paparicando Rosinha, ele saem do Berçário.
C: Bom, D. Amália e Seu Giovani. Eu sei que vocês vão querer ficar aqui no hospital o tempo todo. Por isto, vou pedir para o Frazão reservar um quarto de um hotel aqui próximo do hospital para vocês. E também reserva um pra mim no mesmo hotel e próximo do quarto deles. Assim a gente mantém a comunicação mais próxima – Diz Claude.
F: Sim, Faço a reserva. – Diz Frazão saindo logo em seguida para providenciar as reservas.
Passam-se as 48 horas em que Claude, D. Amália e Seu Giovani ficam revezando entre as visitas na UTI e as visitas no berçário. Frazão ia ao hotel duas vezes por dia para passar as informações da construtora e saber como Rosa estava. Claude com o tempo foi se acalmando, pois a evolução de Rosa estava sendo boa. Ao final das 48 horas de coma induzido, a medicação é reduzida.

Uma Rosa Com Amor 2 - Claude e Rosa depois do Casamento Parte 5

Claude é convidado a entrar e segurar sua filha no colo. A enfermeira diz:
Enfermeira: Pode ficar com ela durante meia-hora – Diz a enfermeira, pois sabia que a mãe do baby estava na UTI.
Claude olha emocionado pra filha no seu colo.
C: Minha filha, meu anjo. Como o seu pai foi burro. Demorei a perceber o quanto a sua mãe foi e é a mulher da minha vida. Machuquei tanto ela que agora Deus está me castigando em tira-la de mim. Como será a minha vida sem a sua mãe? Ela que é a minha força, minha fortaleza. Eu, sem ela, sou um nada. Posso ter uma fortuna como a do O Conde de Monte Cristo, mas sem a sua mãe ao meu lado, serei o homem mais pobre do universo, o mais miserável.
Claude sentado em uma cadeira de balanço, fica ninando a filha enquanto lágrimas caem de seu rosto. O Grupo de enfermeiras do berçário fica olhando admiradas pela beleza e tristeza profunda de Claude. Passado o prazo combinado, a enfermeira retorna para pegar Rosinha e colocar em seu devido lugar. Claude agradece a oportunidade e sai do berçário um pouco mais calmo. No caminho à sala de espera da UTI encontra Seu Giovani, pois D. Amália já tinha chegado. (D. Amália tinha dado a notícia também para Teresinha, Dino, Beto e o pessoal do Cortiço. D. Amália prefere que os outros fiquem no cortiço, até para não piorar o sentimento de culpa do Francês. Ela percebeu que Claude se culpa pelo o que está acontecendo com Fina.).
Claude anda mais rápido e em um gesto inesperado abraça forte o sogro e diz:
C: Seu Giovani, me perdoa. Fui eu que provoquei tudo isto. Custei a dar o devido valor a sua filha e agora Deus me castiga. Mas está castigando a quem não tem nada haver com os meus erros. Era pra ser eu o doente e não Rosa. - Diz Claude em prantos
Assustado com a reação e o estado emocional do Genro, Seu Giovani diz:
G: Calma Doutore. E o Senhor acha que estaríamos felizes em te ver doente e minha filha sofrendo, vendo o amor da vida dela doente e morrendo? Iríamos sentir a mesma dor que estamos sentindo agora. Você não tem culpa de nada. Não podemos lutar contra o que Deus quer e somente aceitar. – Diz emocionado Seu Giovani que segura o rosto de Claude com as duas mãos e olhando diretamente nos olhos do Francês.
Mal acabou de pronunciar estas palavras aparece o médico.
M: Claude, D. Amália....
C: E Seu Giovani, o pai de Rosa – Apressa Claude em apresentar o italiano ao médico.
M: Bom, a paciente está reagindo muito bem ao tratamento. Nestas 4 horas de internação ela apresenta todas as funções normais e os exames também estão com resultados normais. Vamos mantê-la em coma induzido pelas próximas 48 horas por segurança e monitoramento e ao final do período iremos reduzir a sedação dela e ver como ela irá reagir.
A: Graças a Deus e a Santo Antônio – Fala D. Amália um pouco mais aliviada
G: Podemos vê-la Doutore? – Pergunta Giovani ao médico.
M: Sim
G: Permite Doutore Claude? – Seu Giovani pede permissão para Claude.
C: Seu Giovani, o senhor não precisa de permissão da minha parte. É eu que tenho que pedir.
G: Vamos então Amália
A: Sim vamos. Mas não fica falando muito com Fina. Ela não pode ficar agitada.
C: Seu Giovani? – Chama Claude, com um olhar de desespero.
G: Pode falar Doutore. – Responde seu Giovani assustado com o estado do Genro.
C: Fala pra Rosa que eu a amo muito muito. – Pede um Claude ainda muito abalado
G: Pode deixar eu falo. – Diz o Seu Giovani dando um leve sorriso em ver como tinha se enganado com relação ao Francês mas ainda assim extremamente preocupado com o estado emocional de Claude.
Seu Giovani e D. Amália entram na UTI deixando Claude e Frazão na sala de espera.
Na UTI.
G: Minha filha. É o pai. – Fala seu Giovani na esperança que Rosa o escute.
A: Não fala muito homem, pra não deixar a Fina agitada – Pede D. Amália preocupada. Seu Giovani nem liga.
G: Filha, lute por favor. Agora você tem uma filha linda. E o Doutore não sobreviverá sem você e nós também. Por favore filha lute. – Diz Seu Gioavani chorando sendo repreendido pelo olhar por D. Amália que também chora.
Ficam quietos durante alguns minutos enquanto fazem carinhos na cabeça de Rosa.

23 de ago. de 2010

Uma Rosa Com Amor 2 - Claude e Rosa depois do Casamento Parte 4

C: E aí Frazão?
F: Bom seu Giovani ligou e a Dádi disse que a Senhora e a Rosa tinham ido junto com o Rodrigo comprar umas coisas para o baby. Ela só não sabe se o Seu Giovani acreditou pois estava muito nervosa durante a ligação. – Diz Frazão.
A: Ai Meu Deus. Espero que ele não desconfie e resolva ir para o apartamento. – Diz Preocupada D. Amália.
Claude, já percebendo a situação liga para D. Joana, pois Terezinha está trabalhando e Dinho no CT do Palmeiras.
C: D. Joana, a Senhora está no Casarão? – Claude sempre a chamava de Dona e a tratava como Senhora, apesar dos protestos dela.
J: Sim Claude. Por quê? Aconteceu alguma coisa? – Pergunta Joana preocupada. Nem se lembrou de repreender Claude pela forma como foi chamada.
C: Sim. Estamos no hospital. A Rosa deu a luz mas ela teve um problema e está internada na UTI aqui no São Luiz do Morumbi. Estamos preocupados com o Seu Givoani. Precisamos saber se ele foi ou não ao meu apartamento procurar D. Amália visto que ela ainda não falou com ele. Ele ligou para o apartamento mas a Dádi deu uma desculpa e não sabemos se ele acreditou. – Diz Claude temendo pelo Seu Giovani. Seu Giovani poderia passar mal com a notícia.
J: Sim, ele está aqui. Estou vendo ele brincar com os Netos de D. Antonieta – Diz Joana olhando pra Janela e vendo o velho brincando com a criançada.
Claude faz sinal para D, Amália que o velho está no Casarão.
C: Só um instante D. Joana.
C: D. Amália. Ele está no Casarão brincando com as crianças de lá.
A: Fala para a Joana chamar o Colibri e pede para ele fazer o velho contar as suas histórias de quando era criança. Assim ele se esquece do tempo. E chego lá para dar a notícia.
C: Boa idéia.
C: D. Joana, pede para o Colibri pedir para o Seu Giovani contar as histórias dele de quando era criança. Assim ele se distrai. E aí dá tempo da D. Amália ir até aí.
J: Certo. Vou fazer. Qualquer coisa liga certo? – Pede Joana preocupada.
C: Sim, mandaremos notícias. – Diz Claude desligando o telefone logo em seguida.
A: Doutore, eu vou lá pro Casarão. Assim que eu chegar lá e der a notícia eu aviso o Senhor. – Diz Amália.
C: Sim, me avisa, pq eu gosto muito do Seu Giovani também, além da Senhora. Você vai junto Frazão pra ver se eles vão precisar de alguma. – Diz Claude extremamente preocupado com tudo o que está ocorrendo.
F: Pode deixar Claude. O Rodrigo ainda não chegou, mas pegamos um táxi e vamos assim mesmo. Mas nos mantém informado também ok? – Diz Frazão.
Frazão e D. Amália saem e Claude acaba ficando sozinho. Ele empurrou Frazão pra ir com D. Amália porque não queria que o amigo o visse sucumbir pelo tamanho desespero que se apossava dele, apesar do pequeno alívio que sentiu ao ouvir as últimas palavras do médico.
Sentado no sofá da sala de espera da UTI do hospital, Claude, com o rosto entre as mãos, solta todo o choro que estava em seu peito. Chorando convulsivamente ele começa a se recordar de tudo o que viveu com Rosa. Em sua memória vem as imagens de banho de água que tomou de Rosa quando ela esbarra o vaso de flores, quando Rosa tenta apagar o incêndio no escritório, a lembrança da transformação, a satisfação de apresentá-la aos americanos depois de transformada, em como se sentiu bem ao lado dela na festa de noivado de Teresinha, o passeio no parque, etc. Ele lembrando de tudo isto lembra de duas músicas da Banda Elefante que ele gosta muito e que representa o que ele estava sentindo naquele momento e o que iria sentir se a perdesse para sempre:
Durmiendo Con La Luna

Aqui estoy entre el amor y el olvido
entre recuerdos y el frio
entre el silencio y tu voz
aqui estoy
viendo pasar los segundos
viendo pasar los minutos
viendo pasar el amor
aqui estoy con la sonrisa fingida
que me dejo tu partida
como un verano sin sol
Aqui estoy, sin la mitad de mi vida
un callejon sin salida, viendo la vida pasar
aqui estoy, cantandole a la fortuna,
soñando con tu cintura, con lo que
nunca sera.
Aqui estoy enredado con la duda,
durmiendome con la luna
despertando con el sol
aqui estoy, con la sonrisa fingida
que me dejo tu partida
como un verano sin sol
Aqui estoy, sin la mitad de mi vida
un callejon sin salida, viendo la vida pasar

#######

Volar sin alas

Es tan extraño estar así
Tan cerca y tan lejos de ti
Es tan difícil de pensar
Que nunca nada será igual
Es tan extraño comenzar
Cada mañana vuelve más
Es tan difícil de soñar
Futuro sé lo que no estas
Imaginar la vida sin tu voz
Es intentar vivir sin corazón
Imaginar que el cielo se quemo,
Que el mar entero se seco
Es querer volar sin alas
Es tan extraño continuar
En un planeta en que no estas
Es como querer respirar
Sin aire debajo del mar
Imaginar la vida sin tu voz
Es intentar vivir sin corazón
Imaginar que el cielo se quemo,
Que el mar entero se seco
Es querer volar sin alas
Imaginar la vida sin tu voz
Es intentar vivir sin corazón
Imaginar que el cielo se quemo,
Que el mar entero se seco
Es querer volar sin alas

Sem se dar conta, Claude chorando convulsivamente começa a caminhar e quando percebe está em frente ao berçário. Lá se lembra que em nenhum momento desde que o pesadelo começou se preocupou realmente com a filha. Olhando pela janela, percebe que há uma única criança lá. Chama a enfermeira e pergunta:
C: Esta criança é de que paciente?
Enfermeira: É filha da paciente Serafina Rosa Petroni Geraldi. O que o senhor é o do bebe? – Pergunta a enfermeira já imaginando que ele seria o pai.
C: Sou o pai. – Responde Claude chorando em um misto de felicidade e desespero.

Uma Rosa Com Amor 2 - Claude e Rosa depois do Casamento Parte 3

F: Claude ... – Frazão se sente perdido na situação e Claude percebe que foi grosso e que o amigo talvez tivesse razão.
C: Frazon, me desculpe. Eu to com medo de perde-la – Diz Claude abraçando Frazão (ambos se esquecem que Claude estava sujo).
F: Tudo bem. Vai se trocar.
C: Acabei sujando você também.
F: Tudo bem, vou assim mesmo com você.
C: Quer saber? Pouco me importa se vou sujo ou limpo ao hospital, EU SÓ QUERO ROSA VIVA!
Claude desce e vai pegando as chaves. Rodrigo, mesmo nervoso e abalado, sabe que ele está em melhor condições que o patrão para dirigir e diz:
R: Doutor Claude. Eu mesmo vou dirigir. O senhor está muito nervoso.
C: Não, eu vou dirigindo.
F: Amigo, escute o Rodrigo. É melhor ele dirigir. – Diz Frazão tentando aparentar a mais calma possível ao mesmo tempo que tenta pegar as chaves da mão do francês.
Neste momento Claude percebe o quanto está tremendo e por um segundo consegue raciocinar e acaba aceitando a sugestão.
D: Doutor Claudes, por favor mande notícias – Diz Chorando Dádi abraçada à Socorro que também chora.
C: Sim, vou mandar. Mas eu só te peço uma coisa.
Dádi escuta e acha que é alguma coisa a respeito do seu trabalho.
D: Pode falar Doutor Claudes.
Claude chorando olha pra Dádi e diz:
C: Reze, pra todos os santos e deuses que você conhece para que a minha Rosa não morra, porque Dádi, se ela morrer eu morro também. – Diz Claude olhando pra Dádi. Dádi se arrepia naquela hora e percebe que o seu patrão nunca estará preparando para perder D. Rosa, e que se D. Rosa morrer, Doutor Claudes é capaz de alguma loucura.
D: ”Meu Deus, não aconteça nenhuma desgraça com D. Rosa. Doutor Claudes não suportará tamanha perda”
Rosa acabou indo com o helicóptero do plano de saúde e Claude completamente abalado vai ao hospital junto com Frazão e Rodrigo. Rodrigo corre mais que tudo para chegar ao hospital. Porém o trânsito impede deles irem mais rápido
C: MON DIEU. SAI TODO MUNDO DA FRENTE – Grita Claude com a cabeça pra fora do carro quase sendo atingido por motoqueiro doido.
F: - Calma Claude – Diz Frazão puxando Claude para dentro.
C: - COMO CALMA? TÁ TUDO PARADO. PRECISO VÊ-LA! PRECISAMOS FAZER ALGO!
F: Tenho uma idéia – Diz Frazão
C: NON É HORA PARA AS SUAS GRACINHAS FRAZÓN. – Grita Claude que simplesmente não consegue mais raciocinar.
F: - Alô, Dr. Paulo. É Frazão que está falando, advogado do Dr. Claude. – Fala Frazão ao telefone para o investigador Paulo. Claude, mesmo apavorado com tudo que está acontecendo olha para Frazão se remoendo de ciúmes.
C: “Non quero este sujeitin de novo na minha vida.” – Pensa Claude se contorcendo de preocupação e ciúme tudo junto.
P: Oi Frazão. Está tudo bem? Conseguiu resolver os problemas deixados pelo Egídio na empresa?
F: Com relação aos problemas que tivemos com Egídio e Cia está tudo bem, conseguimos resolver tudo, mas estamos precisando de uma grande ajuda sua agora, mais precisamente neste momento. – Diz Frazão tentando ignorar o olhar de raiva (Frazão sabia do ciúme de Claude) e de desespero do Francês.
P: Pode falar que o que eu puder fazer eu faço. – Diz Paulo sem imaginar o drama que que estava acontecendo do outro lado da linha.
F: É que a Rosa teve o seu baby hoje, mas o parto acabou sendo feito no apartamento do Claude, pois não deu tempo mas aconteceu alguma coisa com ela e estamos indo ao hospital, mas o trânsito está terrível e os dois helicópteros, do Claude e da Família Smith estão manutenção.
P: Ela está aí com vocês? Como ela está? – Pergunta preocupado o investigador
F: Não, ela já foi de helicóptero do plano de saúde e infelizmente ela não está bem. – Responde Frazão que também começa a ficar nervoso com o interrogatório desnecessário do investigador.
P: Meu Deus. Bom, vou pedir um helicóptero da Polícia Militar para vocês aí. Onde vocês estão pra que eu possa orientar para o pouso? – Pergunta Paulo (é gente. Quem tem padrinho nunca morre sozinho kkkk. Me inspirei no fantástico mundo de URCA para esta parte)
F: Estamos próximo do Ibirapuera. – Responde aliviado Frazão.
P: Ótimo. Ele irá pousar no Obelisco. É um ótimo local para pouso. Em menos de cinco minutos ele estará aí. – Responde Paulo
F: Obrigado Paulo, agradecemos muito. Mandaremos notícias. – Agradece Frazão que desliga imediatamente o telefone.
F: Rodrigo, vamos para o Obelisco para aguardar o helicóptero. – Orienta Frazão rapidamente antes que Claude desista da ajuda por ciúmes.
C: Non sei pra que ligar para este sujeitin mas pelo menos vamos sair deste trânsito – Fala um Claude um pouco mais calmo e sem gritar.
F: Ufa. Pensei que você não iria aceitar a ajuda. – Fala aliviado Frazão.
Neste momento eles já estavam no Obelisco e o helicóptero já estava pousando. Claude desce e agradece aos policiais e junto com Frazão entram no aparelho. Durante a rápida viagem, Claude fica quieto e ao mesmo tempo chorando convulsivamente. Um policial fica prestando atenção pois o estado do Francês era deplorável emocionalmente e ele poderia ter um colapso nervoso mesmo em uma viagem curta como aquela.
Chegam ao hospital e correndo o Francês procura informações a respeito de sua amada.
C: Pur favor, deu entrada aqui a minha mulher. Ela se chama Serafina Rosa Petroni Geraldy. Ela teve bebe em casa mas passou mal e o plano de saúde a mandou para cá.
Recepcionista: Sim. Chegou esta paciente agora pouco. Ela foi encaminhada para a ala de emergência. É só virar a direita que o Sr. Estará na recepção do local. – A mulher mal acaba de pronunciar tais palavras e Claude já estava na ala indicada. Frazão quase não o alcança.
C: D. Amália, como está Rosa? Ela está bem? – Pergunta Claude apavorado.
D. Amália: Doctor Croudes, nossa Rosa ta morrendo. – Responde D. Amália em prantos.
C: NÃO! NÃO PODE SER! A MINHA ROSA NÃO PODE ME DEIXAR! – Grita Claude que ao mesmo tempo começa a chutar as coisas do hospital.
F: Calma Claude. Calma – Fala Frazão segurando o amigo.
Neste momento chega um médico na sala. Claude e D. Amália ficam mais pálidos do que já estavam. A presença do médico apavora até Frazão que percebe que nutre um carinho de amigo especial por Rosa e que até ele não saberia como seria a vida de todos sem ela.
Médico: Quem são os familiares da paciente Serafina Rosa Petroni Geraldi?
A: Sou a mãe e ele é o marido – Fala chorando D. Amália que percebe o choque de Claude que praticamente o bloqueia de falar qualquer coisa.
C: Sou o marido dela. Como ela está? – Fala Claude quase em sussurro, principalmente quando pergunta como Rosa está. O medo da resposta do médico o apavora.
M: A paciente teve um quadro grave de eclampsia pós-parto, tendo inclusive sofrido uma parada-cardíaca. Conseguimos reverter a parada, porém estamos mantendo-a em coma para monitorar e tratar de possíveis e graves seqüelas que podem levar à óbito.
C e D. Amália: Ela pode morrer? – Perguntam ao mesmo tempo Claude e D. Amália. Até Frazão pensou em fazer a mesma pergunta mas conseguiu se segurar e deixar a pergunta pros dois.
M: Não posso mentir. O risco de morte existe, mas estamos fazendo o melhor possível. Já foi aplicado o medicamento hidralazina que é o padrão nestes casos e estamos monitorando-a para evitar a Síndrome HELLP que é o quadro mais perigoso.
Após estas falas um certo alívio toma conta dos três, mas ainda assim o risco de Rosa morrer continuava.
C: Podemos vê-la? – Pergunta Claude que segura firme na mão de D. Amália. D. Amália sabe o carinho que Claude tem por ela e que a trata como se ela fosse a mãe dele.
M: Sim, mas lembre-se. Evitem o máximo de emoções para não deixa-la agitada.
O médico termina de falar e leva os dois para a ala da UTI. Claude e D. Amália vestem a indumentária e lavam as mãos orientados por uma enfermeira.
Os dois entram e olham quase chorando para Rosa. D. Amália vai para um lado e Claude fica do outro.
A: Filha, lute minha filha. Agora você e o doutore tem uma princesa. A mãe te ama. Não sabemos viver sem você. – Diz D. Amália chorando e fazendo carinhos na cabeça da filha.
C: Minha Rosa. Pur favor, não me abandone. Nossa princesa é linda e precisa da mãe dela do lado. E eu não vou saber viver sem você. E não saberei nunca educar a minha princesa sem a sua sabedoria. – Diz Claude chorando e dando beijos delicados na mão de Rosa.
Após estas falas, Rosa fica agitada, pois os aparelhos começam a apitar assustando Claude e D. Amália. O médico chega junto com uma enfermeira para verificar o que estava ocorrendo.
M: É melhor vocês saírem. Ela ficou um pouco agitada – Diz o médico. Claude e D. Amália ainda dão um beijo em Rosa e saem.
A fala do médico parece que anima a todos.
C: Ela pode nos ouvir Doutor? – Pergunta Claude com esperanças.
M: Sim. Alguns pacientes que saem do coma relatam que escutam o que falamos. E isto pode dar força para a recuperação.
Esta fala do médico faz com que os três, Claude, Frazão e D, Amália sorriem. O médico sai da sala.
C: D. Amália, como vamos avisar o Seu Giovanni? Estou preocupado com ele.
A: Ai Meu Deus. Eu sempre ligo quando chego no apartamento de vocês e se eu demoro um pouco ele liga pra saber se está tudo bem – D. Amália fica preocupada em saber se Seu Giovani ligou e o que Dádi falou.
F: Deixa que eu ligo pra lá para saber de algo – Diz Frazão.
F: Alô Dádi.?
Dádi: Oi Dr. Frazão e como está D. Rosa?
F: Está na UTI mas eu preciso saber se o Seu Giovani ligou e se ligou o que você falou para ele.
Dádi: Ele ligou sim. Falei que D. Amália e D. Rosa tinham saído com o motorista para ver umas coisinhas para o bebe. Não tive coragem de falar para ele, mas não sei se ele acreditou porque eu estava e ainda estou muito nervosa.
F: Fez bem Dádi. Bom agora vou desligar para decidir o que vamos fazer depois. Beijos – Desliga em seguida Frazão.

Uma Rosa Com Amor 2 - Claude e Rosa depois do Casamento Parte 2

Neste momento chega o pessoal do hospital com todo o aparato médico, dando alívio em Rodrigo e Socorro. Ambos são direcionados ao quarto do casal. Enquanto o grupo médico sobe, chegam (adivinhem pessoal????) o casal Smith.
Miss Smith. Onde estás Doctor Croude e Rose?
S: Estão lá em cima. Nasceu o bebe deles!!! Não deu tempo de ir ao hospital.
Miss Smith: Wonderful. Wonderful. Enton iremos voltar pra apartamento nosso e assim que situaçón ficar calma, iremos visitá-la no hospital. Deixe nossas felicitaciones ao casal.
Enquanto Miss Smith falava com Socorro e Rodrigo em direção à porta, Frazão chegava ao apartamento. No quarto...
C: Mon Dieu, que bom que vieram rápido, apesar que deu tudo certo – Disse Claude ao corpo médico, todo suado e sujo, mas ele nem ligava pra isto neste momento.
C: Mon Amour está tudo bem? Pergunta preocupado Claude, pois percebe que Rosa estava um pouco quieta.
R: Meu amor. Não é nada. Só estou um pouco cansada e com dor de cabeça.
Médico: Vamos ver a sua pressão Serafina, e efetuar os procedimentos padrões para o pós-parto. Como está a pressão dela Ana (Enfermeira)?
Ana: A pressão dela está 13:08 Doutor. – Fala a enfermeira um pouco preocupada deixando Claude, D. Amália e Dádi apreensivos. Rosa estranhamente não reagiu ao comentário. Parecia estar acordada, mas ao mesmo tempo não.
Maria (outra enfermeira): Doutor. Aqui não para de sair sangue. Está acontecendo alguma coisa.
Quando Claude escuta isto, entra em pânico total e grita:
C: DOUTOR, PELO AMOR DE DEUS, O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM MINHA SERAFINA, MINHA ROSA, MINHA FLOR?
Neste momento, Rosa começa convulsionar e o corpo médico começa a fazer os procedimentos de emergência. Dádi e D. Amália se abraçam e choram. Claude desesperado tenta avançar para ver o que estava acontecendo mas é contido por Frazão e Rodrigo que ouviram a gritaria na sala e correram para controlar Claude.
O outro corpo médico já tinha feito os procedimentos em Rosinha e ela estava bem. E a mesma já seria encaminhada para a ambulância.
C: ROSA, ROSA, NÃO ME DEIXE. A MINHA VIDA É VOCÊ. EU SOU UM NADA SEM VOCÊ. VOCÊ É MINHA FORÇA, MEU AR, MEU CHÃO, MEU ALIMENTO, MINHA ALMA E SEM A MINHA ALMA EU NÃO VIVO. EU NÃO VIVO SEM VOCÊ MON AMOUR.– Grita Claude chorando e em choque.
R: Dr. Claude se acalme. – Fala Rodrigo também chorando.
C: COMO ME ACALMAR? EU NÃO POSSO PERDE-LA. EU NÃO VOU SOBREVIVER SEM ELA.
F: Claude, se acalme. Você agora tem uma criança para se preocupar. – Diz Frazão lembrando que ninguém ainda tinha falado pra ele, Rodrigo e Socorro se era menina ou menino. Esta fala faz Claude se acalmar um pouco e lembrar que tinha uma filha, uma princesa. D. Amália e Dádi também se lembram de Rosinha.
C: Sim, agora eu tenho a Rosinha. Meu pequeno tesouro.
Neste instante, os médicos colocam Rosa na maca para ir para a UTI da maternidade.
C: Me solta Rodrigo, me solta Frazão.
Claude é liberado pelos dois.
C: Mon Amour. Não me deixe, não me abandone. Você é tudo pra mim. Como vou cuidar de minha princesa sem você? – Diz Claude passando a mão delicadamente no rosto de Rosa. Ele finaliza dando um beijo em seu amor.
Depois que Rosa é retirada do quarto acompanhada por D. Amália e Dádi, Claude chorando convulsivamente se encosta na parede do quarto e começa a escorregar dizendo:
C: Dieu, non me tire Rosa, non me tire minha flor. Sim, eu a magoei várias vezes, mas não percebia o quanto a amava e a admirava. Me pune, me mate, mas non mate a minha flor de minha vida. Tire a minha empresa, mas non tire a mulher da minha vida.
F: Claude, vc precisa ser forte. Vai lá trocar esta roupa para irmos ao hospital. – Diz Frazão sem saber o que falar na verdade. Nunca imaginou que viveria tal situação,
C: Sim vou trocar. Onde que está D. Amália e Dádi?
F: Estão lá embaixo. Autorizei D. Amália a ir na ambulância. – Frazão pela primeira vez não sabe se fez algo certo para o amigo, mas raciocinar nestas condições era o que ele menos conseguia.
C: Eu preciso ir junto com Rosa também Frazón
F: Claude, melhor não.
C: COMO NON? ELA É A MINHA MULHER! – Grita Claude pro amigo.

Uma Rosa Com Amor 2 - Claude e Rosa depois do Casamento Parte 1

Claude e Rosa agora eram felizes. Egídio e Nara tinham morrido, esperavam um filho (ou seria uma filha? Rosa estava apavorada com a possibilidade de ser menina, apesar da sua vontade imensa, pois durante a gestação, percebeu que Claude seria um novo Giovani se fosse uma menina, para a alegria de seu pai {o velho babava com os elogios de Claude à ele pela forma como tratava a filha e o amor imenso que tinha pela família e pelos princípios, kkkk}. Ela só ficou imaginando: Eu lutei contra um Giovani e foi duro, e se a minha filha tiver o avó ainda vivo e o pai com as mesmas atitudes??? Apesar de apavorada ela sorri com a situação). A construtora ia de vento em popa. Tudo estava na mais perfeita ordem. Era muita felicidade para ela e ele, o seu grande amor.
R: Ai, ai. Claude, Claude, Acorda ....
C: Hãn, Rosa, tudo bem? Ta tudo bem? – Grita Claude desesperado, pois percebe que a cama estava molhada.
R: Estourou a bolsa. Vamos pro hospital. Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii. Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
C: Espera aí que eu vou pegar os documentos e grito pra Dádi pegar o resto no quarto do bebe.
R: Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii. Claudeeeeeeeeeee não vai dar tempo. Já ta nascendo.
C: Non, non. Porque tinha que ser rápida ou rápido como a mãe? Não dá pra ser devagar como o pai non? Rosa, o que eu faço?
R: Aiiiiiiiiiiiii Claude, pára de falar e faz alguma coisa!!!!
Com os gritos Dádi, Socorro e D. Amália que estava chegando à casa da Filha, sobem correndo pra ver o que estava acontecendo.
A: Doutore Croude, precisamos levar a Fina no hospital.
R: Aiiiiiiiiiiiiii, Mãeeeeeeeeeee não dá tempo.
Claude nem responde. Sem se dar conta, ele arruma Rosa na cama pra que o parto comece. Rosa percebe e mesmo com muita dor se ajeita e ajuda o marido. Ambos trocam olhares. O olhar de Claude é como um pedido para fazer o parto.
C: Dádi, pegue água limpa e panos limpos e também toalha e tesoura. E Socorro, peça para o Rodrigo ligar para o Hospital trazer uma ambulância, avisando-os que é pra levar a Rosa que acabou de dar a luz
D. Amália percebe a situação e começa a se posicionar de frente à Rosa (naquela posição de parto mesmo) achando que Claude somente seguraria a mão de sua filha. Entretanto:
C: Non D. Amália, se Deus me deu esta oportunidade de fazer o parto de meu bebe, eu quero fazer.
R: Mãe, está tudo bem. Aiiiiiiii.
Claude se posiciona e Rosa grita e começa a fazer os movimentos para o nascimento. Dádi já estava lá também e auxiliava do outro lado da Cama. Rodrigo e Socorro ficaram na sala ouvindo os gritos e torcendo pra que a ambulância chegasse logo.
C: Vai Rosa, Eu to vendo a cabeça.
R: Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Logo em seguida se escuta um choro de criança. Rosa emocionada, apesar de exausta, olha por cima e vê que Claude segura o pequeno ser em seus braços e percebe que Claude chora como nunca havia chorado antes.
Claude chorando se lembra de tudo o que viveu com Rosa para chegar neste momento e por um segundo se arrepia na pequena possibilidade que teve de perdê-la e de perder o seu baby. Emocionado ele diz:
C: Mon Dieu, Cherry, Mon Amour. É uma menina. Minha princesa, Minha Rosinha.
Delicadamente, Claude posiciona a pequena filha nos braços de sua Rosa.
R: Meu Deus. Meus amores. Filha, filha linda. Meus anjos. – Diz Rosa, beijando a filha, e ao mesmo tempo acariciando o rosto de Claude que retribuiu com um beijo delicado na mão de Rosa
C: Mon Dieu. É a cara da mãe quando bebe. – Claude tinha pego uma mania após o casamento. Um dia, junto com a família de Rosa, ele ficou vendo fotos antigas da família Petroni e escutando as histórias que Seu Giovani e D. Amália contavam. Depois de vê-las, pediu a caixa velha com as fotos pra D. Amália e mandou scanear todas pra ficar no seu computador olhando-as quando estivesse entediado. E como surpresa, mandou alguns álbuns delicados para D. Amália e para Rosa também.
R: Não. É a cara do pai. Mãe, olhe sua netinha.
A: Minha neta. Nunca pensei que viveria isto. Ver o homem que a minha filha ama fazendo o parto.
D: Doctor Claudes, ela é muito linda. Uma verdadeira princesa. – Diz Dádi toda chorosa.
C: Sim, Dádi. Ela é uma princesa, mas tendo a mãe que tem não poderia ser diferente. – Diz Claude chorando e olhando pra Rosa que retribui com um beijo delicado nos lábios do Francês.
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